domingo, 28 de novembro de 2010

Existem vários tipos de gráficos onde podemos representar as cores geradas pela mistura das 3 primárias:  Red, Green and Blue (RGB)
O gráfico em baixo é um deles:



As cores que se apresentam dentro do triângulo são aquelas que podem ser reproduzidas pelas cores primárias aditivas (RGB), todas as que se encontram fora do triângulo podem ser medidas mas não reproduzidas.
Nos vértices estão representadas as 3 cores primárias aditivas (RGB).
Como se pode verificar pelo gráfico as cores que se apresentam no meio do gráfico, dentro do triângulo são os brancos.

Um espaço de cores é um sistema tridimensional de coordenadas, onde cada eixo refere-se a uma cor primária.

As cores primárias não podem ser produzidas pela mistura de duas delas, por isso são definidas como cores primárias aditivas. Outras cores são produzidas quando duas cores se misturam:
  • vermelho + azul magenta
  • vermelho + verde = amarelo
  • verde azul ciano
Mais uma vez,
Saudações tricromáticas

domingo, 14 de novembro de 2010

Teoria Tricromática

Foi no início do século XIX, que o físico inglês Thomas Young propôs, a teoria tricromática, segundo a qual o olho humano tem receptores para três cores primárias (vermelho, verde, azul). As outras cores seriam combinações destas três cores feitas pelo cérebro. 
Estamos a falar de uma teoria de 1800 e que é completamente actual já que a maior parte dos "gadjets" (telemóveis, monitores, scanners etc...) ainda se baseiam nesta teoria...





sábado, 6 de novembro de 2010

Cones e Bastonetes

A retina tem uma constituição muito complexa e é uma parte vital para a nossa capacidade de visão. A sua principal função é receber e transmitir imagens para o cérebro e, para isso, as células que lhe ajudam são os bastonetes e os cones.
Existem cerca de 125 milhões de bastonetes e cones dentro da retina. 
Os bastonetes são os mais numerosos entre os dois fotorreceptores 
(superando os cones numa proporção de 18 para 1) e funcionam 
mesmo com pouca luz (conseguem detectar um único fóton), criando imagens em 
preto e branco na penumbra. Mas quando há bastante luz (por 
exemplo, a luz do dia ou luz artificial numa sala), são os cones que 
entram em acção e nos dão a capacidade de ver cores e detalhes  
de objectos. 
As informações recebidas pelos bastonetes e cones são transmitidas, interpretam as mensagens enviadas e reenviam essas informações para o cérebro pelo nervo óptico.


A distinção de cores está baseada em dois aspectos:

A quantidade de cones diferentes que possua o animal: cada tipo de cone percebe uma frequência luminosa diferente. Por exemplo, no caso dos humanos, possuímos três tipos diferentes de cones que respondem a três frequências diferentes: luz azul, luz verde e luz vermelha. Possuímos até seis milhões de cones na nossa retina.

Para que um animal possa perceber um mundo "a cores", precisa ter pelo menos duas classes diferentes de células sensíveis à cor no seu olho, os cones, e um cérebro que possa entender as mensagens que recebe destas células.

Curiosidade: 
Uma pomba pode perceber mais cores do que um humano já que possui até cinco tipos diferentes de cones. A borboleta possui quatro tipos diferentes de cones. Um tipo de camarão tem pelo menos 12 classes de células sensíveis à cor e provavelmente é o animal que mais cores percebe. É inimaginável para os cientistas como seria visto uma paisagem através dos olhos de um camarão.



Encontrei este video no youtube que achei interessante e resume a anatomia do olho humano.




Saudações visionárias!!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Anatomia do olho humano

O olho é uma parte do nosso corpo extremamente complexa. É com ele que focalizamos um objecto, controlamos a quantidade de luz que entra, e produzimos uma imagem nítida dos objectos.

A parte da frente do olho é recoberta por uma membrana transparente denominada córnea. Atrás da córnea está um líquido, também transparente, denominado de humos aquoso. Ainda na frente se situa a íris. A íris controla a quantidade de luz que entra. No centro da íris está a pupila do olho. 
A lente do cristalino é uma estrutura elástica e transparente.
O humos vítreo é um meio transparente que ocupa a maior parte do olho e é constituído de um material gelatinoso e claro. A córnea, o humos aquoso, o cristalino e o humos vítreo são os meios transparentes do globo ocular.
Quando a luz incide sobre o olho humano ela experimenta a refração primeiramente na córnea.
A íris controla a quantidade de luz que entra no olho dilatando a pupila (quando quer aumentar a quantidade de luz) ou contraindo a pupila (para reduzir a quantidade de luz). Depois de passar pelos meios transparentes a luz atinge uma película extremamente sensível à luz, a retina. 

A retina é o análogo ao filme de uma máquina fotográfica.
A retina é constituída por milhões de bastonetes e cones. Quando estimulados pela luz esses receptores enviam impulsos para o cérebro (através do nervo óptico) onde a imagem é percebida. 
Os cones são células fotorreceptoras, que compõem a retina, e as responsáveis pela visão das cores, nomeadamente do azul, vermelho e verde.

Fluorescência das lampadas

Se é em design que vamos trabalhar então estas são as lâmpadas que não devemos usar. 
Como explica o gráfico em baixo, a leitura da temperatura de cor destas lâmpadas é a mais difícil, pois existem picos de intensidade de luz em determinadas cores do espectro.
O que é que pode originar estes picos na leitura de uma imagem?


Os vermelhos vão estar muito mais luminosos do que realmente são, ou seja é criada uma ilusão de óptica. Logo estas não são boas lâmpadas para serem usadas no design. 
Julgo que as melhores são as que emitem brancos com tons mais amarelados.