sábado, 6 de novembro de 2010

Cones e Bastonetes

A retina tem uma constituição muito complexa e é uma parte vital para a nossa capacidade de visão. A sua principal função é receber e transmitir imagens para o cérebro e, para isso, as células que lhe ajudam são os bastonetes e os cones.
Existem cerca de 125 milhões de bastonetes e cones dentro da retina. 
Os bastonetes são os mais numerosos entre os dois fotorreceptores 
(superando os cones numa proporção de 18 para 1) e funcionam 
mesmo com pouca luz (conseguem detectar um único fóton), criando imagens em 
preto e branco na penumbra. Mas quando há bastante luz (por 
exemplo, a luz do dia ou luz artificial numa sala), são os cones que 
entram em acção e nos dão a capacidade de ver cores e detalhes  
de objectos. 
As informações recebidas pelos bastonetes e cones são transmitidas, interpretam as mensagens enviadas e reenviam essas informações para o cérebro pelo nervo óptico.


A distinção de cores está baseada em dois aspectos:

A quantidade de cones diferentes que possua o animal: cada tipo de cone percebe uma frequência luminosa diferente. Por exemplo, no caso dos humanos, possuímos três tipos diferentes de cones que respondem a três frequências diferentes: luz azul, luz verde e luz vermelha. Possuímos até seis milhões de cones na nossa retina.

Para que um animal possa perceber um mundo "a cores", precisa ter pelo menos duas classes diferentes de células sensíveis à cor no seu olho, os cones, e um cérebro que possa entender as mensagens que recebe destas células.

Curiosidade: 
Uma pomba pode perceber mais cores do que um humano já que possui até cinco tipos diferentes de cones. A borboleta possui quatro tipos diferentes de cones. Um tipo de camarão tem pelo menos 12 classes de células sensíveis à cor e provavelmente é o animal que mais cores percebe. É inimaginável para os cientistas como seria visto uma paisagem através dos olhos de um camarão.



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